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Publicado no jornal 100% Vida por Tais Azevedo

 

Longe de Casa- o sonho e o desafio de morar sozinho

    

Para muitos jovens morar sozinho é um sonho, para outros uma necessidade depois de prestar vestibular, ou quando se inicia a vida profissional.

Já para os pais, é um período de adaptação, tranquilo para alguns, de sofrimento para outros.

Mas quando a possibilidade se torna real, as coisas podem não sair exatamente como se imaginava.

Sem dúvida, depois da pressão de passar no vestibular, o  jovem precisa se encher de coragem para procurar em sua nova cidade um bom lugar para morar. Neste momento começam a surgir as primeiras dificuldades como a localização, preço, se a decisão é por morar sozinho ou dividir apartamento, república, e por aí vai…

Depois vem a hora de se ajustar à nova rotina, arrumar a casa, preparar as refeições, estudar, trabalhar, conhecer pessoas novas, se enturmar, enfim, viver a vida.

Seja esta empreitada uma opção pessoal ou em função da necessidade da circunstância, sabemos que a mala vem recheada de sentimentos conflituosos, como a euforia pela conquista, alegria, ansiedade, o medo do novo, angústia, saudade, a falta dos amigos, solidão, desorganização, etc.

Se para quem mora sozinho a solidão pode ser o sentimento mais intenso, para os que irão dividir a casa, é preciso ter um bom jogo de cintura e procurar jovens com os mesmos traços de personalidade, pois pode haver discórdia  sobre gostos e preferências, por exemplo: musicais, hora de estudo, privacidade, sobre o que é ou não permitido no espaço, organização, divisão de despesas e tarefas, e aprender a lidar com as diferenças sociais .

Mas nem sempre os jovens conseguem lidar bem com tantas mudanças. O medo do desconhecido e a pressão interna para ser bem sucedido na nova empreitada fazem com que o jovem se estresse e sinta os reflexos da mente em seu corpo.

Algumas pessoas sofrem mais que as outras, podendo gerar sintomas físicos como: aperto no peito, ansiedade elevada, dores musculares, enxaquecas, sudorese, crises de choro, desconforto nos ambientes, falta de concentração, medo, desejo de voltar para casa e desistir do estudo ou trabalho, e nesses casos é preciso procurar a ajuda psicológica. Quanto antes esse passo for dado, menos tempo de sofrimento emocional. Para os jovens que não têm condições financeiras,  eles podem optar pela clínica social, que oferecemos.

Na psicoterapia você terá a chance de aumentar o conhecimento de si mesmo, e aprender a lidar com suas dificuldades da melhor maneira possível, cuidando de você.


 

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