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Publicado no jornal 100% Vida por Tais Azevedo

 

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Primeiro trimestre de gestação:

Emoção à flor da pele!

  

    

   Não importa sua idade, sua história de vida, sua situação econômica ou estado civil. Todas as mulheres passam por um turbilhão de emoções desde o primeiro minuto que se descobrem grávidas, até pela confusão de sentimentos, de querer e de não querer a maternidade ao mesmo tempo.


   Para aquelas que desejavam a gravidez, a felicidade é uma das primeiras emoções a surgir. Já para aquelas que foram pegas de surpresa com a notícia, a ansiedade aparece com mais força, mas é fato, que todas sentem medo desta nova etapa.


   Se for uma mãe de primeira viagem, ela fica ansiosa pela transição do papel de filha para mãe, tem medo de não saber cuidar de um bebê, da alteração na rotina diária. Se a mãe for solteira, pensa em como lidará com este olhar social, se for casada como ficará a relação a três, como será o futuro profissional ou para as mães já experientes, vem o receio de não ter tempo suficiente e disposição física e emocional para cuidar de dois filhos, marido, casa, trabalho. A mulher também realiza uma projeção baseada na relação com a própria mãe.

   As mudanças físicas ainda são pequenas nesta etapa. Muitas mulheres só começam aparentar a barriga no final do terceiro mês gestacional, mas cada mudança física estará acompanhada por uma mudança psicológica, o aumento de peso a transformação no seu corpo. Todos estes fatores podem gerar baixa autoestima, já que na nossa cultura é muito valorizado um corpo magro. Muitas mulheres sofrem por não se reconhecerem mais, temem o desinteresse sexual do marido por sua nova forma.

   Muitas vezes o estresse da gravidez pode ocasionar as náuseas frequentes e isso acabar desmotivando a mulher. ??A gestação é um período de altos e baixos emocionais, devido as grandes alterações hormonais. A sensibilidade aflora, assim como o choro fácil, aumento da irritabilidade, do estresse situacional, tudo dependendo da personalidade de cada pessoa, mas o aumento do sono virá para todas, por isso se você tiver tempo, descanse o máximo possível e aproveite esse período para se conectar com o filho.

   Um assunto que sempre gera medo e ansiedade na gestante nesta etapa é o risco de sofrer um aborto espontâneo, principalmente se o problema já tiver ocorrido anteriormente. Por isso, muitas mulheres ficam receosas de espalhar a notícia antes do primeiro trimestre, mais um fato de estresse.

   Além das questões emocionais e mesmo que a gravidez não seja uma doença, em alguns casos a gestação é de risco e gera cuidados especiais. Atualmente existem possibilidades de lidar melhor com esse período tão cheio de mudanças para as mulheres, como as massagens corporais biodinâmicas com técnicas relaxantes ou estimulantes. Assim que houver a autorização médica, realize hidroginástica, ioga, prepare-se para o parto. Tudo isso beneficia muito a mulher grávida, além de reduzir as dores e diminuír a necessidade de tomar anestesias, de acordo com o tipo de parto escolhido.

   Conversar com seu parceiro, família e amigos ajuda a lidar com as transformações físicas e emocionais. As grávidas sentem-se solitárias e incompreendidas, e nem sempre os companheiros e familiares sabem lidar adequadamente com as inseguranças, tristezas, temores e desejos, por isso, não hesite em procurar ajuda de uma psicóloga perinatal. Quanto antes começar o processo psicoterápico, melhor para a mãe e para o filho.

 


 

Tais Azevedo

Psicóloga e Terapeuta Corporal Biodinâmica

atendimento@psicologoscampinas.com.br

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