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Publicado no jornal 100% Vida por Tais Azevedo

 

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Entendendo melhor as emoções do terceiro trimestre de gestação!  

    Este período chega de forma tão diferente para cada gestante que terei que compilar em grupos: se a gestação foi tranqüila, com o amparo da família, o tempo até agora passou rápido. Mas se a gestante sofreu alguma complicação nesta ou em outras gestações, a ansiedade fez o tempo correr vagarosamente. Por isso há mulheres que desejam que a gravidez acabe logo e outras que ela demore um pouco mais.

   Algumas mulheres passam a curtir a gestação a partir do terceiro trimestre, quando deixam de vivenciar os enjôos, quando a barriga começa a aparecer, quando elas se sentem “mais grávidas”. Por outro lado, surgem novos desconfortos: dificuldade para dormir, lapsos de memória de coisas simples do dia a dia, cansaço físico, respiração curta, dores nas costas e na bacia na altura da vagina devido ao encaixe do bebê, inchaço no corpo principalmente nas pernas e pés e crescimento dos seios podendo já eliminar colostro.

  Neste período é comum a diminuição ou extinção da relação sexual, ora por medo de machucar o bebê o que não condiz com a realidade porque o bebê está seguro na bolsa gestacional, ou por desconfortos físicos. Nesta hora é importante a comunicação do casal, discutindo novas possibilidades e posições agradáveis para ambos ou compreendendo o momento. Muitas gestantes relatam o medo de serem traídas pelo seu companheiro neste período gestacional, seja por não se sentirem atraentes ou por não se sentirem dispostas ao sexo.


   Já no campo emocional um turbilhão de sentimentos vêem a tona. Muitos casais já sabem o sexo e nome do bebê que já ganha uma identidade. É o momento ideal para preparar o enxoval, o quarto, pensar nas lembrancinhas, fazer o book fotográfico, enfim, detalhes que ajudam a mãe a formar vínculo com seu bebê,
É hora também de tirar suas dúvidas e escolher o tipo de parto, definir quem acompanhará o nascimento: se o marido ou a mãe, organizar a mala para a maternidade e se preparar para os sinais do trabalho de parto. Quando a gestante não está bem informada, ela fica mais ansiosa e pode passar por uma cesariana sem necessidade.

   Muitas mulheres temem o parto e as dores, principalmente por falta de informações. Temem o alargamento vaginal, a queda e flacidez dos seios, aumento de peso, etc…A imagem corporal da gestante pode ser conflituosa, pois ela está com o corpo diferente do que tinha. Mesmo depois do nascimento do bebê, a silhueta se modificará nos meses seguintes.


   As mulheres desejam ter seus filhos sem intercorrências, querem filhos lindos e sadios, mas colocam em cheque sua competência materna na hora de parir, se perguntam se darão conta de cuidar e compreender o filho, da casa, do trabalho, do marido, dos outros filhos (se houver) lidando com ciúme, atenção equilibrada a toda família, etc..


   Para evitar tais circunstâncias o ideal é agir preventivamente, pedindo ajuda ao parceiro, família, amigos, porém em alguns casos a ajuda deve ser especializada.
No meu consultório faço o atendimento de terapia breve para a gestante ou casais grávidos. O objetivo é ajudá-los a vivenciar com equilíbrio e tranquilidade uma das fases mais importantes de suas vidas.

 


 

Tais Azevedo

Psicóloga e Terapeuta Corporal Biodinâmica

atendimento@psicologoscampinas.com.br

www.psicologoscampinas.com.br


 

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