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Publicado no jornal 100% Vida por Tais Azevedo


VOCÊ SOFRE DE BAIXA AUTO -ESTIMA?

    Pare alguns minutos e perceba como tem se sentido ultimamente? Sente – se bem, confiante, feliz ou não? Quais são suas qualidades, habilidades, potencialidades? É fácil montar esta listinha?

    Chamamos de auto-estima o nosso amor próprio, nossa estima por nós mesmos. É reconhecer todo o nosso valor, nossas capacidades e quando não temos a consciência do nosso valor e potencialidades sofremos com a baixa auto estima.

    Cada vez mais pessoas sofrem e se aprisionam na baixa auto-estima e vêem suas vidas sendo arrasadas dia após dia, não importando o sexo, idade ou classe social.

   As pessoas que sofrem com baixa auto-estima, geralmente são inseguras, são dependentes afetiva ou economicamente, sempre necessitam da aprovação do outro, dão muita importância ao que as pessoas vão pensar sobre ela, se desfazem de seus próprios desejos para agradar aos outros, julgam-se incapazes de realizar qualquer coisa, sentem–se inferiorizadas, são perfeccionistas, sujeitam–se a agressões, sentem medos, vergonha de si mesmo, se deprimem, se angustiam, sentem-se feias, não acreditam nas pessoas, pois não acreditam em si próprias, se entristecem, podem ser agressivas, hostis ou acomodadas, sentem–se sufocadas, pressionadas e muito cansadas.

    Para se livrar destes sintomas, não existe receita pronta, mas existe a possibilidade de se conhecer.

    O autoconhecimento é fundamental para elevar auto-estima, pois à medida que você se conhece, e passa a viver de modo coerente entre seus pensamentos, sentimentos e ações você se sente libertada.

    Você aprende a se respeitar e automaticamente passa a não mais aceitar desrespeito de outras pessoas. E isso gera admiração e amor próprio, além de abrir um leque de novas possibilidades e descobertas. Até mesmo de aceitar que a perfeição é impossível de ser alcançada, mas que parte de nossos defeitos foram defesas que criamos, muitas vezes, ainda crianças, para nos defender de nós mesmos e do mundo ofensivo e quando nos tornamos adultos tudo fica mais complicado, temos nossas cobranças internas e externas o que gera conflitos em nossas relações afetivas e profissionais, mas é bom saber: tudo é passível de transformação.

   Quanto mais autoconhecimento adquirimos, mais controle das nossas vidas obtemos e automaticamente vamos deixando de sofrer e vamos conquistando novos espaços e capacidades de superação. Como por exemplo, aceitar ser como somos. Confrontar idéias incompatíveis, respeitar nossas próprias opiniões. Brigar por nosso espaço e aceitar o que o mundo nos oferece.

    Assumir que somos responsáveis por nossa felicidade e não pela felicidade dos outros, não é fácil, pois muitas vezes atribuímos nossa infelicidade a um gesto ou comportamento do outro.

   É comum reclamarmos da ausência de nosso parceiro, filhos e amigos, mas pouco damos importância para a maior ausência, que é a que fazemos de nós mesmos.

   Em um processo de psicoterapia, você tem a oportunidade de se conhecer e restaurar suas estruturas internas. Tornando se mais forte, seguro, feliz, confiante e com a auto-estima lá em cima.

   É preciso nos enxergar, nos avaliar, pesar o que temos feito por nós mesmos, perceber o quanto somos omissos, o quanto nos colocamos de lado e o quanto isso nos paralisa e nos esvazia.

    E poder assumir que nem sempre conseguimos dar o primeiro passo sozinhos e assumir que podemos sim precisar de ajuda profissional adequada, não é mais um fracasso, pelo contrario, é sinal de determinação.

   Que tal parar de sofrer e aproveitar melhor sua vida?

 

 

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