Biodinâmica no Brasil

Biodinâmica no Brasil

Alguns psicoterapeutas brasileiros estiveram em contato com a Psicologia Biodinâmica na Europa ao longo das décadas de 1970 e 1980, sendo influenciados por suas teorias e técnicas. Em grupos de estudo, cursos e supervisões, muitos outros profissionais tomaram contato com essas novas idéias trazidas por eles e as assimilaram, em geral de forma difusa, juntamente com elementos de outras escolas neo-reichianas. Era uma época em que a divisão entre as diversas formas de psicoterapia corporal não era tão nítida e todos estudavam e praticavam um pouco de tudo. Em São Paulo, entre os primeiros terapeutas que ajudaram a difundir os ensinamentos biodinâmicos, podemos destacar Antonio Carlos Godoy, Maria Mello, Regina Favre e Rubens Kignel. Rubens foi professor de Biodinâmica em diversos cursos de psicoterapia corporal nesses primeiros tempos.

Gerda e Ebba estiveram algumas vezes em nosso país nessa época, o que também contribuiu para a disseminação dessa abordagem. Mas a Psicologia Biodinâmica continuou sem uma estruturação independente. Apesar da publicação (organizada por Rubens Kignel) dos Cadernos de Psicologia Biodinâmica (em três volumes, no ano de 1983) e do livro Entre Psique e Soma, de Gerda Boyesen (em 1986), não havia um Curso de Formação em Psicoterapia Biodinâmica no país.

Esta situação só foi mudar em 1993. André Samson, que havia realizado a formação completa no Instituto de Gerda em Londres e trabalhado por diversos anos como psicoterapeuta biodinâmico nessa cidade, retornou ao Brasil em 1992. No ano seguinte, André e Ricardo lançaram um curso de Massagem Biodinâmica que acabou sendo o embrião deste Instituto e do Curso de Formação reconhecido oficialmente por Gerda Boyesen (uma descrição mais detalhada desse processo pode ser encontrada no Histórico do Instituto), que foi o primeiro no Brasil e na América Latina.

(Parte do texto extraído do site: www.ibpb.com.br)

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